Serenata
"Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo"
Nota pessoal:
Ouvi sobre o silêncio e sobre as transformações eloquentes do homem. Lembrei-me de Cercilia Meireles. Deu trabalho pra achar o poema pois o li há muito.
Fico pensando se sou silêncio ou eloquencia, ou, ainda, se e onde essas coisas se encontram em mim. Fico pensando sem saber bem de nada. Exatamente o contrário de Cecília.